quarta-feira, 26 de setembro de 2012

Cobertura da imprensa sobre a visita do GT Moradia da Secretaria Especial de Direitos Humanos do Governo Federal

JORNAL CORREIO DO POVO

7 comunidades serão remanejadas


Sete comunidades de Porto Alegre, cujas famílias devem deixar suas casas em decorrência das obras da Copa do Mundo, receberam visita do Grupo de Trabalho de Moradia do Conselho de Defesa dos Direitos Humanos. Em meio às obras da Vila Cruzeiro, cujas residências ao longo da avenida Tronco terão que ser demolidas para a duplicação, a diretora do Departamento de Urbanização de Assentamentos Precários da Secretaria Nacional de Habitação do Ministério das Cidades, Mirna Chaves, explica que há muita falta de informação nas áreas atingidas pelas obras da Copa. Segundo ela, a população não sabe direito o que está acontecendo e isso gera insegurança.

O grupo formado por representantes de órgão federais e da sociedade civil visita as 12 cidades brasileiras sedes da Copa. Porto Alegre é a terceira da lista, depois de Fortaleza e Curitiba. Hoje, o grupo se reúne com prefeitura, governo estadual, Ministério Público Federal e Infraero. Até abril eles devem entregar um relatório com recomendações para que a população atingida tenha acesso a mais informações sobre o projeto.

Joice Rocha, integrante do Comitê Popular da Copa, disse que os moradores da Vila Cristal receberam duas opções: aceitar o aluguel social com contrato de seis meses ou receber R$ 52 mil para comprar outra casa. "Não conseguimos comprar nada por esse preço, a menos que seja muito longe do Centro, do trabalho de quem mora aqui e das áreas que frequentamos", afirma. Conforme a secretaria estadual da Copa, mais de 5,5 mil famílias serão realocadas no processo. Na região do aeroporto sairão 2,8 mil famílias da Vila Dique, 1.3 mil da Nazaré e 42 da Floresta. Nas imediações da avenida Tronco, que abrange as vilas Cruzeiro, Postão e Cristal, devem sair 1,4 mil famílias.

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